Fabricantes buscam padronização no tamanho de wafers e de painéis
Tecnologia: Seg, 14 de Dezembro de 2020, 15:00:00
O documento é resultado de uma ação conjunta entre a Trina, Canadian Solar, Risen Energy e outros 5 fabricantes de módulos solares.
Seis meses após se unir a seis empresas da indústria fotovoltaica mundial para estabelecer o novo tamanho padrão da wafer de silício M10 para 182 mm, a fabricante Trina Solar divulgou uma carta aberta promovendo a padronização de wafers de silício de 210 mm e painéis fotovoltaicos.
O documento é resultado de uma ação conjunta entre a Trina, Risen Energy, Canadian Solar, Huansheng Photovoltaic, Tongwei, Jiangsu Runergy, Tianjin Zhonghuan e a Wuxi Shangji.
"Ao longo das últimas décadas, a indústria solar global tem constantemente aumentado o potencial valor das cadeias e sistemas da indústria fotovoltaica. Através da modernização dos wafers de silício, células, tecnologia e produção de painéis, o tamanho dos wafers de silício aumentou de 125 mm, 156,75 mm, 166 mm, 182 mm para o tamanho de hoje, 210 mm. Esta tendência é inevitável, junto com o aumento da potência dos painéis, levando à redução dos custos de produção e de geração de energia", afirmam as empresas na carta.
Dúvidas sobre energia fotovoltaica? Entre em contato conosco.Segundo as fabricantes, com a padronização dos wafers de silício para 210 mm e do tamanho dos painéis a indústria fotovoltaica terá melhor escala, capacitando todos os negócios, aprimorando a eficiência de fabricação de módulos, otimizando o fornecimento e impulsionando a inovação tecnológica.
Além disso, na carta aberta as empresas ainda ressaltam que a padronização deverá reduzir o investimento inicial necessário para a produção de sistemas fotovoltaicos, assim como diminuirá o custo da geração de energia solar, promovendo iniciativas verdes e de baixo carbono.
"A Trina definiu este tamanho de célula em seu portfolio de produto pois trazem benefícios na cadeia de suprimento de um painel fotovoltaico. Além disso, os módulos trazem baixa tensão e alta potência combinando um aumento de densidade energética em sistemas fotovoltaicos. É uma tendência", comentou Guilherme Torrão Marques, gerente de produtos da Trina Solar para a América Latina.
Por Ericka Araujo, Canal Solar, publicada em 09/12/2020.
Leia Também:
- Câmara dos Deputados deve votar PL que beneficia a geração distribuída
- Alagoas alcança 81% do uso de energia com recursos renováveis
- Energia fotovoltaica traz oportunidades para desenvolvimento na agricultura familiar
- TCU utilizou premissas ultrapassadas em decisão sobre GD, afirma ABSOLAR
- Pesquisadores investigam como melhorar eficiência na geração solar
- Emissões de carbono atingem pico e renováveis continuam crescendo, diz BNEF
- ABSOLAR defende maior protagonismo do Brasil na energia fotovoltaica com adesão à Aliança Solar Internacional
- Com um 1/3 da riqueza do país, Agro investe cada vez mais em energia solar
- Evolução tecnológica na eficiência e potência de módulos impulsionará tendência de declínio de custos de projetos de GD
- A sustentabilidade como diferencial competitivo nos negócios
- Google pretende operar totalmente com energia livre de carbono até 2030
- Procura por energia solar cresce 45% durante pandemia de Covid-19
Foto: Da Fonte.
COMENTAR
0 Comentário(s)