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Pesquisadores melhoram impressão de células de perovskita

Curiosidades: Sex, 18 de Setembro de 2020, 15:00:00

 

Método de impressão desenvolvido no País de Gales deve ajudar a trazer ganho de escala na produção futura das células solares de perovskita.

 

Uma equipe de pesquisadores do País de Gales, no Reino Unido, conseguiu fazer revestimento com filmes impressos em células solares de perovskita com uma técnica que promete melhorar os métodos de fabricação dessas promissoras células e, por consequência, aumentar sua escala de produção.

A pesquisa do Centro de Inovação da Swansea University fez a impressão roll-to-roll para revestimento de quatro camadas de células solares de perovskita (CSPs) usando a técnica slot-die (deposição por matriz). Segundo os responsáveis pelo desenvolvimento, o método resultou na obtenção de eficiência de 12,2%, a maior já registrada em CSPs totalmente impressas em processo roll-to-roll, num passo importante para se chegar a formas mais baratas e eficientes de geração de energia solar.

Segundo os autores da pesquisa, entre as várias técnicas de impressão e revestimento, como serigrafia, jato de tinta, rotogravura e spray, o revestimento slot-die oferece várias vantagens. Para começar, trata-se de uma técnica previamente medida, o que significa que a espessura do filme úmido pode ser controlada antes do revestimento. Além disso, ela também é eficiente no aproveitamento dos materiais, com perdas mínimas em comparação com o revestimento por spray ou a serigrafia.

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As vantagens possibilitaram aos pesquisadores da Swansea University usar a manufatura roll-to-roll para quatro camadas das CSPs. Já o contato superior precisou ser acrescentado por meio de evaporação térmica. O uso do processo para revestir esse quinto contato, sem provocar a destruição de camadas inferiores, é o próximo passo da pesquisa. Com isso, a equipe pretende tornar possível a fabricação de CSPs totalmente impressas por processamento roll-to-roll.

Surgidas mais recentemente na indústria fotovoltaica, as CSPs têm sido objeto de várias pesquisas para torná-las viáveis comercialmente. Ao contrário do silício fotovoltaico, que requer alta temperatura e altas deposições a vácuo, as CSPs podem ser processadas ​​a baixa temperatura, o que reduz significativamente o custo de fabricação, tornando possível usar ainda substratos de plástico para criar células solares flexíveis.

Por FotoVolt, publicada em 11/09/2020.

 
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