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Rodovias do Rio Grande do Sul irão ganhar painéis de energia solar

Obras: Ter, 01 de Outubro de 2019, 17:00:00

 

A energia produzida pelas usinas será transferida à rede da concessionária de energia elétrica, complementando o consumo de iluminação das rodovias. Confira os projetos semelhantes em outros lugares do mundo:

 

A BR-386, a freeway e a BR-101 vão ganhar painéis solares. A instalação destas usinas está ocorrendo em trechos de responsabilidade da CCR ViaSul no Rio Grande do Sul. Ao todo, 10 trechos receberão as placas solares.

Quatro delas ficam na BR-386 (em Lajeado, no entroncamento com a RS-130; em Victor Graeff; em Fontoura Xavier e Nova Santa Rita). Outras cinco serão instaladas na freeway (Santo Antônio da Patrulha, Gravataí, Glorinha e Porto Alegre). A décima estará localizada na BR-101, em Três Cachoeiras.

As placas serão instaladas conforme a característica do trecho. Serão avistadas em canteiros, trevos ou laterais das rodovias. Em alguns pontos, o serviço está sendo executado concomitante à construção das obras das novas praças de pedágio.

"A energia produzida pelas usinas será transferida à rede da concessionária de energia elétrica, complementando o consumo de iluminação da rodovia que passa a ser de responsabilidade da CCR", informa a empresa.

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O trabalho está sendo desenvolvido, ainda de forma preliminar, por uma empresa terceirizada. Um dos locais escolhidos para receber placas de energia está localizado na BR-386 com RS-130, em Lajeado.

O local já recebeu terraplenagem. A conclusão total da instalação deve ocorrer no fim de dezembro. O investimento geral será de R$ 14 milhões.

Ainda não há uma estimativa do quanto a concessionária irá economizar. Este cálculo dependerá do contrato com as companhias de energia a partir do próximo ano, da relação do consumo e do quanto da energia gerada pelo sistema será revertida, entre outros fatores.

 

 

A energia solar em rodovias do mundo

 

A primeira rodovia de painéis solares do mundo foi oficialmente inaugurada em uma pequena cidade da Normandia, França;

Construído na pequena cidade de Tourouvre-au-Perche, a rota de um quilômetro, apelidada de "Wattway", é coberta por 2.800 metros quadrados de painéis fotovoltaicos. Ela foi projetada para receber até 2.000 veículos por dia, enquanto geram em média 767 quilowatts-hora (kWh) por dia, energia suficiente para alimentar toda a iluminação das ruas da pequena cidade de 3.400 residentes.

Para proteger contra o desgaste, os painéis foram revestidos com uma resina contendo cinco camadas de silício.

A construção da estrada é parte de um incentivo das autoridades francesas ligadas à ecologia para instalar 1000 quilômetros de estradas solares em todo o país nos próximos 5 anos. Construída a um custo de 5 milhões de euros (cerca de 5,2 milhões de dólares), os diretores não consideram o projeto um produto acabado, mas o próximo passo no desenvolvimento da tecnologia.

"Estamos ainda em fase experimental. Construir um protótipo experimental desta escala é uma oportunidade real para a nossa inovação ", disse o diretor da Wattway, Jean-Charles Broizat, em um comunicado. "Este terreno de teste nos permitiu melhorar nosso processo de instalação do painel fotovoltaico, bem como a sua fabricação, a fim de continuar a otimizar nossa inovação."

 

 

A energia solar em rodovias do mundo

 

A China supera outros países em se tratando de energia solar: sua capacidade instalada é de 77 gigawatts. Desta vez, eles inauguraram um trecho de via expressa que gera eletricidade a partir da luz do Sol.

A primeira “estrada solar” da China foi inaugurada nesta quinta-feira (28) em Jinan, capital da província de Shandong. O trecho de 2 km “pode converter a luz solar em eletricidade e transferi-la diretamente para a rede elétrica”, explica a agência de notícias estatal People’s Daily.

A área coberta tem 5.755 m², e é composta por três camadas: concreto translúcido na parte superior; painéis fotovoltaicos no meio; e isolamento na parte inferior.

Zhang Hongchao, especialista em engenharia de transporte da Universidade de Tongji, diz à CCTV que esta via expressa pode lidar com 10 vezes mais pressão que o asfalto comum.

Em um ano, ela poderia gerar 1 milhão de kWh. Essa energia será usada na iluminação pública e em um sistema para derretimento de neve na estrada, além de estações para carregamento de veículos elétricos, que serão adicionadas no futuro.

O custo da estrada solar é alto: cerca de 3.000 yuan (R$ 1.500) por metro quadrado, significativamente maior do que o asfalto comum — é a principal crítica em relação a esse tipo de projeto. Ele saiu pelo equivalente a R$ 8,5 milhões.

Por Elias Bielaski, Portal Clic Camaquã, publicada no dia 27/09/2019.

 
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Foto: Da fonte. Divulgação / CCR ViaSul
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