ONS emite nota de esclarecimento e nega risco de apagão em 11 estados por sobrecarga de GD

Energia Solar: Sex, 14 de Fevereiro de 2025, 15:44:00

Inversão de fluxo já é um fator mapeado e já está sendo tratado.

Em aparente resposta as notícias publicadas nas últimas semanas referente a publicação do PAR/PEL (Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) esclareceu que não há risco iminente de apagão em 11 estados brasileiros devido à sobrecarga causada pela geração distribuída (GD). O ONS afirmou que o aumento da GD e a inversão de fluxo de potência em algumas subestações são fenômenos técnicos já mapeados e estão sendo tratados em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para garantir a modernização da infraestrutura da rede elétrica.

O Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo (PAR/PEL) do Sistema Interligado Nacional (SIN), publicado em dezembro de 2024, apresenta avaliações para um horizonte de cinco anos, visando uma operação segura e equilibrada entre segurança e custo. O documento identifica desafios operativos decorrentes da expansão da GD e das fontes renováveis, propondo soluções como reforços na rede de transmissão e aprimoramento dos requisitos técnicos para conexão ao SIN.

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O que é PAR/PEL

O documento é gerado anualmente pelo ONS apresenta avaliações do desenmpenho elétrico do SIN considerando um horizonte previsto de 5 anos. Tendo como objetivo servir de orientação para sinalizar e solucionar problemas previveis. No relatório deste ano, houve destaque para os desafios operativos e recomendações para fortalecer o sistema elétrico diante o crescimento da geração de energia renováveis, incluindo geração distribuída.

O ONS reforçou que o sistema elétrico brasileiro é robusto e opera com segurança, estando em constante processo de modernização e adaptação para atender às evoluções do setor elétrico.

O documento também apresenta dados sobre o crescimento da carga do SIN, evolução da GD e tendências ao aumento de subestações com fluxo reverso de potência ativa.