Geração de energia solar cresce 33% na primeira quinzena de fevereiro
Energia Solar: Qua, 06 de Março de 2024, 08:47:00
Dados da CCEE mostram que a fonte fotovoltaica produziu 3,012 MWmed no período, ante 2,251 MWmed no mesmo intervalo de 2023
A produção de energia solar das usinas fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 33,8% na primeira quinzena de fevereiro, para 3.012 megawatts médios (MWmed), ante 2.251 MWmed no mesmo período de 2023, mostra análise preliminar da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Conforme o boletim, as usinas térmicas e eólicas apresentaram avanço de 29,4% e 15,3%, respectivamente, no mesmo período. Já as hidrelétricas tiveram redução de 7,8%. No total, a geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou 76,110 MW médios, queda de 0,9% em relação ao igual período anterior.
De acordo com a CCEE, o consumo de energia elétrica no SIN registrou u estabilidade, com oscilação positiva de 0,5% em comparação ao mesmo período de 2022. Este resultado foi impactado positivamente pelo Ambiente de Contratação Regulada (ACR), que teve alta de 1,6%, enquanto o Ambiente de Contratação Livre (ACL) registrou queda de 1,1%. Ao considerar a exportação de 1.812 MW médios no mesmo período de 2023, o SIN reverte a tendência e marca retração de 1,9%.
Dúvidas sobre energia fotovoltaica? Entre em contato conosco.Na análise regional, temperaturas mais elevadas e menor quantidade de chuvas nas regiões Norte e parte do Sudeste e Sul foram determinantes, destaque para os crescimentos registrados no Amazonas (23,1%), Acre (16,9%), Maranhão (14,1%) e Amapá (13,6%).
Na outra ponta, com o cenário inverso, maior quantidade de chuvas e temperaturas mais amenas, além de possível impacto de dados incompletos de medição, as maiores quedas ficaram com Rio de Janeiro (-13,4%), Distrito Federal (-6,1%), Espírito Santo (-2,9%) e Minas Gerais (-2-2%).
Dentre os 15 ramos de atividade econômica analisados pela CCEE, os maiores crescimentos foram observados nos ramos de Bebidas (5,3%), Extração de minerais metálicos (4,6%), Madeira, papel e Celulose (4,3%) e Comércio (2,4%).
Por Ricardo Casarin, Portal Solar, publicada em 27/02/2024.
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